No sopro do vento.
Canta um arvoredo a farfalhar.
Desprendendo folhas de outono, a voar.
Qual um milhão de borboletas, a imitar.
No solo, pequenos rodamoinhos.
Ensinam as folhas, a brincar de rodas.
Lá vão elas todas prosas, a voar.
Em currupios subindo.
Descendo em paraquedas, a planar.
Se juntando em montinhos.
Umas aqui, outras acolá.
Descansam a conversar.
Aguardando o próximo vento. Para voar.
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