13/11/2019

DEPRESSÃO PARTE DOIS – O INÍCIO

 

Ontem quando escrevi DEPRESSÃO A DOENÇA DO SONHADOR. Achei que nosso personagem o Alberto chegou ao fundo do poço. Suas lágrimas e os gritos foram ouvidos por todas as pessoas da casa. Acharam por bem medica-lo com atendimento médico.
Como escritor ele também já estava no fundo do poço. Misturando tudo na cabeça. A necessidade de amor, com o medo de perder. Misturou a felicidade que tinha no passado com o amor do presente. Misturou o menino feliz e amado da infância com o velho apaixonado do presente.
Sua namorada mandou-o embora. Para que precisa um cara maluco ao lado dela. Embora Aurora - a namorada - seja uma mulher extrovertida e briguenta.
Ciente do que se passa na sua cabeça doente. Alberto resolveu se tratar. Pelo SUS! Não dá, além de demorado ser. Girou a internet e achou uma psicóloga. Doutora Esmeralda. Mandou um E-mail pedindo ajuda. A doutora depois de muito felicita-lo como escritor ficou contente por ter encontrado Alberto, seu namoradinho de infância.
Prontificou-se a ajudar Alberto mesmo por E-mail ou se ele desejasse até por telefone.
Passou a Alberto um questionário pedindo que ele fosse o mais sincero possível em todas as respostas. O cara não só fez isso como também chorou em algumas respostas.
No segundo E-mail Esmeralda pediu para Alberto contar desde os tempos de criança. Desde aquele cantinho onde eles se conheceram e se criaram virando namorados.
Alberto relatou a Doutora à primeira parte do seu livro (OS AMORES DE CARLINHOS) ainda não publicado. Que conta a historia de duas crianças que se apaixonaram aos quinze anos de idade. E vivendo só de emoções e encantos do primeiro amor.
Ela respondeu o Email – Nossa! Você lembrou-me realmente o quanto éramos felizes. Mas precisa se curar disso também. Pois esta na sua escrita que você ainda tem isso como felicidade. Vive muito de passado. Não saiu ainda da sua cabeça que o destino e o tempo jogaram tudo isso no lixo.
Por exemplo: Hoje eu quero te ajudar a sair disso. Como tua psicóloga e amiga. Mas se você tiver alguma esperança em me ver pensando em amor. Estou fora! Aqui seremos eu a psicóloga Maria Esmeralda e você o paciente Alberto.
Alberto concordou dizendo a ela que embora seja um velho com setenta anos. Ainda é apaixonado por Aurora a namorada da sua juventude.
Maria Esmeralda disse a ele para ir pensando nisso também. Como ele vê a Aurora de hoje e como ele â via no passado.
No próximo E-mail conto mais a vocês, ou seja, amanhã.

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