Pequena e delicada flor de paina a
balançar na relva, soprada pelo vento manso que a faz bailar num majestoso
passo de valsa.
Parece sorrir se
divertindo, como uma jovem a sonhar debutando num lindo vestido de plumas e
lantejoulas.
Quanto se cansa da brincadeira, o
vento, numa lufada mais forte, sopra a flor que explode numa alegria grande espalhando
milhares de paraquedistas no ar, como uma chuva de prata de fogos de artificio.
E lá vai novamente o vento a brincar
com os mimosos paraquedistas, soprando-os a planar, para que se espalhem pelas
relvas do mundo, renovando a vida.
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