Venham, minhas amigas, sentem-se ao
lado. Vamos brindar!
Vamos tomar uns goles desta aguardente
de mágoa.
Venham! Vamos sentir o nó amargo de dor na garganta. Venha, minha amiga lembrança! Conte-me se o sorriso dela ainda é encantador, me ajude a lembrar daqueles olhos sensuais. Ela ainda está bonita?
Venham! Vamos sentir o nó amargo de dor na garganta. Venha, minha amiga lembrança! Conte-me se o sorriso dela ainda é encantador, me ajude a lembrar daqueles olhos sensuais. Ela ainda está bonita?
E você, saudade, encoste-se ao meu
peito, sinta como dói a dor do amor. Tome outro gole deste destilado de
abandono. Dê-me um pouco da sua companhia, veja como chove solidão dentro de
mim.
Fico lembrando... Será que ela ainda
está aquela musa? Será que o velho tempo amigo cuidou
dela, não deixando a vida enrugá-la demais, não estragando seu encanto com sofrimentos
e dores como as minhas? Será que ela ainda é uma mulher que encanta e emociona
os homens por onde passa?
Vamos amigas! Vamos abrir o nosso
licor de memórias e cantar uma musica de dor. Vamos fazer um baile e dançar de
tristeza, chorar um choro de criança lamentando a fome. Vamos implorar para
minha alma um pouco de calma e alento para amenizar a falta do meu amor neste
vazio.Não vou pedir para ela voltar, pois
amor não se implora, amor se sente e se lamenta por tê-lo ou não.
Venham, minhas amigas, vamos fazer
infinita a nossa amizade. Mas se ela voltar, meu lamento vai ser meu sorriso.
Então, amigas, vou guardar para sempre, trancadas na adega do sofrimento, estas
bebidas que nos embriagam deste mal de amor.
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