Romântico espaço, pequeno.
Na meia-luz do cabaré.
Um cavaco, em solo de ré.
Acompanhando um
samba canção.
Cantado ao ouvido, em tom sussurrante
Dançado a voar, agarrado.
Trêmulo o corpo domado.
O rosto colado. A sentir
No pescoço um halo delicado.
Hortelã ou anis. Não importa.
Melhor é o sentir e sonhar: dançar!
Em leve pluma o romance na pele.
Música boêmia de trompete
ou violão, nasce outro samba canção.
Falando de amor.
Na perda ou na conquista.
No abraço apertado.
A voz do boêmio ecoa.
Ao luar da musa, sonhadora,
nasceu mais um
samba canção.
Das janelas e sacadas
mesmo ao alto das escadas
Qual romântica sonhava.
Com o carmim berrante
na boca. A contemplar.
Um boêmio. Garboso,
arrumadinho e cheiroso.
Cantando em serenata
na emoção do luar.
Num carinhoso sonho!
Eloquente, samba canção!
Música e boemia.
Romance e parceria.
Ao amor nos convida.
Para ouvir em serenata
ou dançar. Um delicioso!
Samba canção.
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