Quando fui atender campainha meu coração disparou num enorme e forte galope. Lá estava em pé diante de mim o meu amor. Que chegou num repente sorrindo, me fazendo uma surpresa. Meu corpo vibrou numa tensão forte, meus lábios tremeram. Abri o portão sua mala foi ao chão, senti seus braços fortes arrebatarem meu corpo me enlaçando a cintura. Senti seu corpo aconchegante. Ganhei um beijo na boca tão guloso e sequioso que me senti no espaço. Numa viagem de êxtases.
Entramos para a casa de mãos dadas. Era um conforto, uma segurança sentir sua mão enlaçada na minha, passando pela varanda, entramos na sala. Mais uma vez escutei sua mala ir ao chão e ali ao lado do sofá ele arrebatou-me novamente. Desta vez pelas costas. Abraçou meu ventre, levantando a minha camiseta. Nesse momento um enorme arrepio percorreu toda minha espinha dorsal. Suas mãos aveludadas massageando meu colo e os seios que ficaram desnudos. Sua boca percorreu meu pescoço com pequenas e leves mordidas, eu tinha a impressão de tomar pequenos e estimulantes choques.
Esse é o meu amor, que venero. O meu amor que fez e faz sentir-me mulher. O meu amor que acendeu todos os poros do meu corpo. Que há muito estava caquético e sem lampejos de vida. Esse é o meu amor que quero para todo o meu sempre. O meu amor que me dá confiança e vibra de felicidade, quando vê o meu sorriso e as minhas brincadeiras de velha moleca.
Esse é o mesmo amor da minha juventude e hoje da minha velhice. Hoje eu o senti como chegando de uma longa viagem e voltando para mim. Para minha casa, para minha vida. Me trouxe novamente o sentir e sempre me pede que eu nunca perca os meus encantos.
Chegou, chegando guardando suas roupas no meu armário, seus objetos na minha camiseira, seu sabonete e escova dental no meu banheiro. Após um jantar gostoso que preparei para nós. Um banho a dois foi aperitivo. Tomou seu lugar na minha cama numa saudosa e apaixonante noite amor. Por vários momentos nossos corpos estremeceram e nossos gemidos de prazer à muito sufocados na garganta explodiram. Amor para jovem nenhum botar defeito. Saciados entrelaçamos nossas pernas e fizemos uma deliciosa conchinha. Enquanto suas mãos afagam meu rosto e cabelos, sua boca acaricia a minha nuca. E com a vós rouca num sussurro me disse.
— Meu amor! Nossa casa é uma delícia. Tão agradável e confortável. Tão cheia de amor. Tão encantada como você.
Assim adormecemos. Na manhã seguinte deixei-o dormindo e levantei. Fui para o banheiro e abri o armário das escovas. Foi grande a minha surpresa ao ver a escova de dentes dele enroscada na minha. Como se tivessem se beijando. Num lindo romance de amor.
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