Nasce o poeta com o dom na palavra e o encanto no peito. Vê na mulher a rosa rainha a fada dos sonhos. A musa do seu amor.
Vê! Maravilhas na terra, encantos na paisagem. Descreve na precisão do traço a ode das relvas, nas curvas de um caminho. Namora a lua sua amada e o luar de prata que ilumina ranchos de amores no caminho da sua morada. Vê a tristeza da chuva descrevendo-a com as lágrimas de rios do amor. Imagina pingos d´agua rolando pelas vidraças. Desenha corações tristes no embaçado dos vidros.
Ama a mulher, que imagina, dando-lhe vida e beleza. Desenhando-a com cores de carmins, com olhos verdes ou cor do céu, E chora por ela. Ama tanto e narra com perfeição um orgasmo em trovas. Ou então se deleita narrando. O poeta é vida. Faz rimas maravilhosas em uma ode rimada, que acaba na próxima linha.
Ama e desama, chora e ri. Conforta e faz o sofrer, dando vida a cada página de um livro. Mas carrega a crônica doença no peito. De não saber amar na vida real.
Pois quando ama não sofre. Não sofrendo! Não rima e não sente. Não sentindo! A inspiração acaba. Finda. Fim.
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