Barulho da chuva. Orquestra de ritmos.
Lá fora através do vidro.
Sua silhueta está embaçada.
Um turvo, pouco se via.
Alma limpa, mas molhada sem alegria.
´
Água fria escorrendo pelo ventre.
Nostalgia! O amor molhado
escorrendo pelo corpo.
Ossos gelados, pés em desconforto.
Lágrimas de dor, misturadas
a lágrimas da chuva. Que em cascatas
Cintilantes e brilhantes pela prata da lua.
Escorrem como rios marcando
um caminho no rosto.
Molhando e apagando a luz do amor
que consome sua vida.
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