Quando a senhora Voilla fazia seu crochet sentada na sua cadeira de balanço. Seus olhos filmavam o passado de sua filha a jovem Helena. Que partira da terra, numa tára de um bandido que à estuprou. Ceifando-lhe o privilégio da vida.
Uma brisa suave fez dançar as leves e delicadas cortinas do janelão da sala. Voilla sentiu um sublime toque nas mãos tremulas que crocheteavam a linha. Um leve arrepio subiu-lhe pelos braços até o rosto. Como um abraço sentiu o perfume das rosas de Helena.
Voilla levantou-se e sorriu. Foi em direção ao jardim. Acariciou e beijou todas as rosas amarelas que Helena plantara. Era assim o encontro entre mãe e filha nas primaveras. Quando as rosas se abriam.
Os anos passaram e nem a morte de Helena as separou.
Vollia voltou do jardim e como num transe se pôs à frente de um quadro do Cristo que enfeitava a parede branca.
E no silêncio da tarde orou a Deus em pequenos sussurros. Helena volitando e preparando sua volta para o Plano Espiritual pediu a Deus
--- Cuida dela por mim.
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