Vago pelas madrugadas, pelas calçadas das ruas do tempo.
Pelas ruas de pedras, sebosas e brilhantes, um tom de cinza prata.
Chumbo.
Coisa feia de se ver.
O sereno me fustiga molhando meu chapéu e roupa, me deixando com frio.
Pelas ruas de pedras, sebosas e brilhantes, um tom de cinza prata.
Chumbo.
Coisa feia de se ver.
O sereno me fustiga molhando meu chapéu e roupa, me deixando com frio.
Em cada esquina, meus olhos te procuram.
Jogada, dona da calçada, prostituta bêbada...
As vezes me ponho a cantar na rua dos pecados.
Restos de músicas de vagas lembranças da felicidade.
Tragédia do vício, trapo, pecando por um gole.
Jogada, dona da calçada, prostituta bêbada...
As vezes me ponho a cantar na rua dos pecados.
Restos de músicas de vagas lembranças da felicidade.
Tragédia do vício, trapo, pecando por um gole.
Molambo da vida mendiga.
Andarilha dos bares sujos da noite.
Um farrapo sorridente em forma de gente.
Dormindo em calçadas cuspidas.
Um farrapo sorridente em forma de gente.
Dormindo em calçadas cuspidas.
Um comentário:
Ah! Meu escritor, perfeito esse conto,
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