21/12/2020

Final do meu livro “ OS DOIS AMORES DE CARLINHOS”

 

O SONHO DO MENINO, DO VELHO E DA VIDA INTEIRA.

 

Amanhece o dia. As galinhas chamavam pelo senhorio bicando a porta. Estavam famintas, chamando o patrão de preguiçoso. Carlinhos esta com preguiça de levantar. O aconchego enrolado de Esmeralda ao seu lado lhe dá conforto. Mas as fofoqueiras penosas não param,

Atende a criação, enquanto um gostoso cheiro de café invade a casa. Lenha no fogo, assar um pão para a amada. Laranjas colhidas na hora para o suco e o queijinho do leite da Candinha, que também, já fazia sua primeira refeição.

Teve todo esse prazer, em menos de duas horas, só para agradar a preguiçosa amada, que ainda curtia as cobertas quentes. Seria mais um dia diferente no sitio Marcazado. A mesa posta tudo a gosto. Tudo muito fresquinho.

Foi para o jardim olhar suas flores e retirar algumas, ervas daninhas dos canteiros. O sol já dizia que o dia seria quente! Melhor regar agora enquanto o dia, este fresco!

A amada acordou. Andou pela casa à procura do dono. Escutou um chuveiro ligado e água escorrendo. O cheiro do sabonete impregnava o ambiente! Entrou no banheiro e assustou o velho poeta, agarrando-o pelas costas. Ele ficou nas nuvens com o presente. Com aquele gostoso bom dia. Com a esponja e o sabonete nas mãos. Começou a esfregar o corpo da amada e pensava:- Deus! Obrigado por tê-la me dado de presente, mesmo depois de velho.

— Afinal você não veio aqui para me trazer o seu livro autografado. Que fala sobre a sexualidade dos velhos!

— Eu trouxe o livro para você! Esta no meu carro. Todo o meu estudo técnico esta dentro dele.

— Eu sei tomei a frente e o li pela internet. E o que você achou do seu desempenho da sexualidade psicológica dos velhos.

— Do meu Cailinho! Não sei, só posso falar do teu! Seu velho safado. E pode ir parando de esfregar o meu corpo com essa mão boba.

— Não vou parar não coisa louca fazer isso. Te dar um banho, te amando, te beijando, mexendo em todas as tuas ferramentas de amor.

— Há, há, há... Para Cailinho! Cócegas ai não...

Após o café muito elogiado por Esmeralda. Sentaram-se no alpendre a namorar. Um vento brisa, fresquinho entrou de um lado  e saiu, para o lado da estrada! Esmeralda arrepiada comentou sentindo o vento. Carlinhos apaixonado pelo par de olhos verdes, respondeu que o vento veio te conhecer! Ela sorriu! E ele, declamou!   

     

 


 

  

AINDA TE GUARDO MEU SOL

 

Teus olhos, verdes esmeraldas, estão em todos os campos que cavalgo. Desde o primeiro olhar, que arrepiou meu corpo. Nunca mais senti outro igual.

Os anos passam com o tempo e gravam lembranças na alma!

Eu ainda menino, corria com o vento, ladeira acima.

Após ter beijado você. Parecia que eu cavalgava no céu!

Por isso sou amigo do vento. A cada lufada um arrepiante fascínio! Traz-me, você na lembrança!

Sitio do Esquilo – Araçariguama – SP – 2.016

 

— Vais morrer poetando, meu Cailinho?

— Vou e já fiz uma que esta, guardada para esse dia!

— Essa! Faço questão de nunca ler nem ouvir também

— Se tu soubesses. Como ela é simples e sublime, tu a leria. Mas sei, que se desmancharia em lágrimas.

— Então leia para mim, se é sublime como dizes, pelo menos eu choro agora!

— Não é necessário que eu à leia. Esta na minha memória

 

 

 

 


 

 

O INFINITO SENTIR

 

Um melindroso cantinho!

Que Deus criou, cercando com carinho.

Meu amado ranchinho,

Colorido em riquezas, 

Fazendo inveja à natureza.

Plantado aqui! Meu espírito vivera.

Todas as minhas vidas.

E quando minha eternidade chegar

Que seja aqui! O meu infinito sentir.

 

Sitio do Esquilo – Araçariguama – SP 2.016

 

— Sublime até demais Cailinho! Bem que tu falaste que era para chorar. Mas ainda tenho que te fazer a pergunta que você não quis me responder ontem!

— Sobre Ligia né!

— Isso.

— Ligia foi uma mulher que me ajudou muito a superar a tua falta. Foi à mistura de Esmeralda, um amor anjo. E um inferno de sexo bom e louco. Tudo isso misturados a uma calma ternura. Tudo que um homem precisa. Uma pitada do tempero certo, em cada ingrediente. Cada um com seu sabor e degustado sempre de forma prazerosa. Se ela estivesse viva. Você hoje não estaria ao meu lado. Eu não teria Lorena e meus filhos, Eu não teria minha família.  Não teria este canto! Teria apenas ela. A Ligia! A cura de uma doença chamada Esmeralda.

— Nossa Cailinho? Isso era raiva de mim.

— Não minha santa! Não era raiva, mas tu! Era e é?  Minha doença de amor. Quando penso estar curado. Sofro novamente a tua falta. Não tem cura. O único remédio para este coração que te ama, que chorou, sorriu, sonhou e te poetou sempre, como uma deusa. Seria você estar sempre ao meu lado. E Ligia quase chegou a essa perfeição. Mas a maldita ditadura tirou-a de mim. Embora ela mesma amasse ser uma sonhadora guerrilheira. A defensora do pobre e oprimido povo, manipulado no passado, pela direita e esquerda. E hoje pelo poder, que classifico como o carro chefe da cadeia alimentar humana! Da tecnocracia em favor dos bolsos cheios do dinheiro alheio. E do matrimonio da corrupção, com o poder publico, averbado, aprovado e sacramentado com uma certidão pública, pelo poder judiciário.

Porém não quero mais falar do que passou! Agora só me interessa o futuro, poder ver todos os dias esses olhos, cor de esperança. E agora mais do que nunca terminar o meu livro.

— Mas você me disse que já havia acabado de escrever o livro.

— Realmente eu o tinha acabado, mas fiquei pensando o livro começou quando te encontrei. Depois te perdi. Passei para Ligia, que infelizmente faleceu. Conheci Lorena que Deus levou-a emprestada e quando achei que era o meu fim. Você está de volta e eu doente de amor novamente. Esta tua estada aqui nestes dois dias vai ser a melhor parte do meu segundo amor,

— Não entendi nada Cailinho!

— Eu te explico minha dourada. Os dois amores de Carlinhos, não são Esmeralda e Ligia. Na realidade São Esmeralda e o meu livro. Tudo o que vivi contigo está contido no livro Ele nasceu de você e vai ter um final com você! Ele é nosso filho. Sabe tudo sobre, Carlinhos e Esmeralda a dourada dos meus sonhos dourados. E agora chega de falar eu quero é te namorar. Depois você vai embora e eu vou ficar aqui sozinho!

— Quem foi que te disse que eu vou embora!

— O que? Não me diga que você...

— Estou pensando seriamente nisso Cailinho! Também ando cansada da minha vida e chego aqui, todo esse alento essa tua paixão, que não morreu. Estou realmente precisando de alguém para tomar conta de mim. Estou precisando de você meu amor. Aquele único telefonema que dei ontem. Foi para cancelar compromissos que eu tinha até terça-feira. Meu celular está desligado desde então...

Ao ouvir isso da dourada Carlinhos levantou-se da cadeira, tirou os chinelos, colocando os pés descalços no chão. Pegou Maria Esmeralda no colo e como um moleque da rua ladeira de terra batida, beijou-a, fez-lhe cocegas, mordeu seu pescoço e rindo feito o menino sonhador do passado colocou-a no chão. Abriu os braços em forma de cruz e começou a correr batendo os braços feito asas e imitando o galo da sua infância. A loirinha dourada dos olhos de esmeralda e os cabelos de espiga de milho caiu numa risada enorme de felicidade. Enquanto o seu galo a correr no gramado cantava. Pela primeira vez seu pensamento voou em poesia.

 

 COMO ENTENDER O AMOR

 

Momentos mágicos.

Este é um deles,

Fico boba demais.

Parecendo criança.

Como entender o amor,

Nesta idade.

Como tu sentes nosso amor,

Meu velho.

Moleque!

Safado.

 

 

 

 

Verso de Ana Ramos

São Leopoldo – 2.018

Rio Grande do Sul - RS

 

 Agora foi!






 

 

O FIM

 

 

 

18/12/2020

Trigesima primeira parte do meu livro “OS DOIS AMORES DE CARLINHOS”

 OS DOIS AMORES DE CARLINHOS.

 



— Isso é o que Cailinho? Pergunta Esmeralda.

— Um livro que escrevi! E começa no dia em que te conheci, lá naquele lindo fim de mundo. Onde nasceu e morreu o teu amor por mim!

— E o teu amor por mim Cailinho? Não morreu!

— Não! Estava só adormecido dentro de mim, isso responde também a pergunta que você me fez, quando escrevi aquele acróstico que tinha o nome de dourada lembra! Ai o dia em que te vi no programa do gordinho! Meu amor por você acordou! E a cada manhã que eu me levanto. Você é meu primeiro pensamento! O meu primeiro bom dia.

— Ah! Para com essa de poetar!

— Então faz o seguinte, vou preparar uma comidinha leve para nós enquanto você lê as primeiras páginas. Depois quero que me digas, se é brincadeira de poeta!

Ele afagou o rosto dela e deu um beijo nos cabelos de espiga de milho!

Preparou o que comer e foi para o banho. Quando voltou foi ter com ela, que lendo chorava! Mas disfarçou perante ele

— Nossa Cailinho que cheiro gostoso de banho!

— Eu também adoro cheiro de banho, dá uma sensação de conforto!

— O que esta escrito aqui é verdade, ou você imaginou e criou, para que teu livro ficasse gostoso de ler!

— Ai esta escrito, tudo que você sabe e o que não também. A pura verdade de um menino que sentiu com tanta força, o mais puro delicado e divino amor! Por uma pequena joia, com o nome e olhos de esmeraldas.

Ela chorou, soluçou e disse com voz emocionada de resmungo.

— Como era divino! Cailinho! Eu também nunca te esqueci!

 Um beijo! Delicado e apaixonado fez com que as emoções, aflorassem. Num sentido bem-estar. Abraçados, corpos quentes colados. Como era bom o sentir naquele momento. Assim ficaram. Deixando os sonhos entrarem pelos sentidos e viajaram no vento brando, como plumas. Numa carruagem de brisas frescas, até o jardim da vida! Num gostoso estar e sonhar. Como duas almas de encontro marcado, naquele momento.

— Cailinho!

— Que é amor!

— No delírio desse abraço! Nunca imaginei! Mas você tinha razão de sentir, quando era menino! Acabei de ter um orgasmo, que nunca imaginei na vida!

— Foi isso que eu sempre preguei a você! Demorou tanto assim para você sentir a satisfação de estar do lado de alguém que se ama! Que lhe faz bem só pela companhia.

— Isso é ser uma alma gêmea! Minha amada!

E na eloquência do momento, o velho menino poeta, arrancou de pronto do seu peito, palavras que declamou!

 


 

ALMA GÊMEA

 

É difícil se feliz!

É difícil ser simples, com tão pouco.

O cheiro do ar, o cheiro da terra.

O cheiro do teu corpo.

Que é meu aconchego e conforto.

O sabor do café, da manhã.

 

É difícil, ter na vida.

Um só amor, fazer desse amor o sonho.

Fazer desse sonho a alma gêmea querida!

Razão de uma vida!

E poder lhe dizer com alegria,

Toda manhã!

Bom dia amor!

Teu café este gostoso!

 

Santos - SP - Verão de 2.017

 

Novo choro fez Maria Esmeralda engasgar!

— Vou morrer de amor, nos teus braços Cailinho!

— Sabe o que mais me chateia na vida, minha menina velhinha. É ter ficado todo esse tempo, longe de você. Não sei se Deus nos castigou ou nos deu caminhos diferentes. E só nos juntou agora, depois de velhos. Mas seja como for eu encontrei uma razão para viver novamente, contigo ao meu lado.

— E eu Cailinho! Pensei que nunca mais ia te encontrar. E você continua o mesmo moleque safado e poeta. Dá-me felicidade estar ao lado! Ficar com você é muito bom mesmo. Além de poeta e namorador, ainda cozinha, cuida de horta, de jardim e faz um queijo que é um espetáculo! Um grande motivo para eu não ir mais embora!

— Quer dizer que sou um bom bril! De mil utilidades!

— Acertou em cheio!

Após o jantar ela continuou a ler mais um pouco do livro!

Leu toda a parte onde estava seu lado da escrita até chegar à segunda parte da história, onde Carlinhos encontrou Lígia no porto de Santos.

— Cailinho!

— Oi amor! Diga!

— Quem foi essa Lígia! Que esta me deixando toda cheia de ciúmes.

— Nossa! Você está lendo rápido demais! Já chegou ai ou estas pulando partes

— Estou me deliciando e deleitando, não sei como você lembrou tantos detalhes. Eu já havia esquecido um monte deles.

— Não esqueci porque foram coisas gostosas. São sabores, amores, doces, chocolates e paixão. Misturados a sonhos e devaneios. Isso não se esquece, jamais!

— Mas você, não me respondeu! Cailinho! Quem foi Lígia!

— Quer que eu lhe diga ou quer ler sobre ela! Você pode perder o interesse de ler, se eu disser.

— Vou ler sim! O que você fala dela, mas quero saber realmente o que ela representou no seu coração!

— Um remédio!

— Não entendi?

— Minha linda! Primeiro você lê sobre a Lígia e depois eu te falo quem realmente foi ela, na minha vida!

Ele foi para o seu quarto, deixando a amada entretida com o livro. Deitou-se e ficou a imaginar o que a dourada do cabelo de corda, pensaria cheia de ciúmes por causa de Lígia!

Após um tempo, discretamente a porta do quarto se abriu e como um sonho, lá estava Maria Esmeralda. Na penumbra da fraca luz do abajur. Um cheiro delicioso de banho acompanhava aquela senhora, enrolada em uma toalha. De mansinho ela foi se chegando perto da cama. E numa fala mansa disse num tom angelical.

— Cailinho! Você vai me desprezar! Vai me deixar sem teu corpo quente!

— Não minha linda! Venha aqui, deite-se ao meu lado!

Ela veio para junto da cama, ele pegou sua mão e só ai percebeu o quanto estava formosa e romântica. Na penumbra ela mostrava um delicado sorriso. Dos seus olhos verdes uma ponta de brilho rasgou rapidamente o quarto. E diva se tornou, no momento em que deixou a toalha escorregar, para o chão.

O velho poeta não acreditou, mas sentiu o arrepio sair do pescoço e parar no pé da bunda. As curvas daquele corpo mostrando o que ele nunca vira. Desde menino o sonho do anjo sem asas! Finalmente a realidade tomou conta de Carlinhos. Que se vestiu o corpo de menino e fez com que todos os seus poros, exalassem prazer e um odor de amor. Ali estava o sonho que o dominara por toda vida. Agora era só lembrar e ver se era igual, ao pensamento da juventude. Amar em êxtases e depois morrer.

Puxou Maria Esmeralda para baixo das cobertas abraçando seu corpo, queria engoli-la. Sentiu os aromas do amor, beijando tudo o que via pela frente. Estava ali se derretendo feito uma barra de chocolate Apoderando-se de tudo que sempre fora seu e que nunca havia tomado posse. Esmeralda de olhos fechados deixou-se abater, como presa fácil deliciava-se em tremores. Como ainda podia sentir aquele velho, como sentira o menino da infância, a cada beijo um prazer, um arrepio delirante.

Suas línguas rodopiavam nas bocas, procurando o desejo e os sabores do passado! A boca do poeta desvendou os segredos dos seios, mamilos e ventre. Chegando até a vénus, antes proibida e agora liberta. Os espasmos de Esmeralda foram tão grandes, que seus gemidos acordariam todas as pessoas da casa, se por acaso houvesse alguém.

Carlinhos voltou a beijar a amada, reiniciando novos carinhos, deixando-a animada novamente. Os suores se fizeram presentes os beijos, os braços se abraçando, os ventres colados, numa frenética copula louca, que explodiu em êxtase. O velho menino sonhou! Seu corpo amoleceu o ar lhe faltou!

Fechou os olhos, o orgasmo que nunca havia experimentado antes, lhe deixou como se estivesse tendo um infarto.

Ela percebeu e se assustou!

— Cailinho do céu! Você esta bem!

Ele sorrindo depois de puxar o ar com força para dentro dos pulmões. E com a vós cansada e ofegante respondeu.

— Você sempre teve razão meu amor! Depois de um êxtase, um descanso e abraçado ao teu corpo! Sonhar levitar e morrer.

— Você me matou de susto! Pensei que estava passando mal.

— E passei! Só de saber que foram, cinquenta e dois anos, esperando, por esse sonho. E de repente, num dia ele acontece! Você imaginou que o coração deste velho, podia ter sucumbido agora.

— Pois foi esse meu medo Cailinho!

— Não tenha medo disso não! Deus te pôs no meu caminho mais uma vez. Completou o que tinha me prometido na infância. Ele me deu você desde no dia da mudança, desde aquele nosso primeiro olhar de olhos nos olhos. Aquele dia foi um arrepio de êxtase tão deleitoso, como este que tive agora. Naquele dia, tenho certeza ter sido meu primeiro orgasmo. Só de olhar os teus olhos verdes e sentir que você também gostava do que via.

— Meu primeiro sentir, meu primeiro amor.

 — Você foi o presente que Deus me deu aquele dia. O lápis rabiscou no papel, os nossos nomes, o destino dobrou esse papel. E hoje, foi aberto como presente. Que não recebi quando jovem. Mas estou recebendo agora.

— Por isso pensei que fosse morrer! Depois de velho ter realmente encontrado a única razão, para os meus porquês!

 

 

 

 


 

ARREPIOS INSANOS

 









Fascínio! Êxtase.

Voo da mente.

Meu corpo! Ardente.

Desejos, delírios do sonho!

Lembrança louca do sabor,

Do beijo na boca! No corpo.

Tremer na febre do prazer.

Arrepios insanos.

Delirar freneticamente.

Retorcer-me de excitação em orgasmos!

Sucumbir!

Santos- SP - verão - 2.017

 

— Você continua o poeta sonhador Cailinho!

— E vou morrer sonhando! Contigo!

O sono começou a abater seus corpos, cansados e satisfeitos. Abraçaram-se, num silêncio mágico, em que tudo podia se eternizar, os afetuosos carinhos que Carlinhos proporcionava a Esmeralda purificavam suas almas. Não havia palavras, para definir aquele momento. Digamos apenas, angelical!

Durmam bem e boa noite. Bem-aventurados aos que trazem o amor plantado no peito! E deliram de felicidade, como se, o sentir e estar, fossem à eternidade.

 

 


 

15/12/2020

UMA CANÇÃO DE OUTONO

 

Há muito tempo atrás escrevi esta canção de outono. Em 2019 postei-a no meu face e recebi com carinho um brilhante comentário



Numa prova de amor.

Uma chama de carinho.

Se entendes meu olhar.

Põe música neste versinho.

 

Flutuo no ar da tua vida.

Vivo num céu de emoção.

Alma gêmea, minha querida.

Venha para mim. Volte minha paixão.

 

Faço versos do teu sorriso.

Nos nossos dias de verão.

Em linhas tortas e traços lisos.

Componha para mim! Uma canção.

 

Lembro do sabor dos teus beijos.

Nos nossos dias de verão.

Paixão ardente de desejos!

Tua música! É paz, no meu coração.

 

Deixe teu corpo flutuar.

Exalando o amor da tua pureza.

Minha luz vai te encontrar.

No próximo outono, com certeza!

 

Seja novamente minha luz de amor.

A canção de outono, num tom de candura.

Com nova letra, nova partitura.

Componha para mim. Uma canção!

Com estes versos de ternura.

 

 São Vicente outono de 1972.

 

 

 

O comentário foi este.

 

Ana Ramos  Encontrar a música a partitura certa, onde a luz acende como num ritual de festa! Um grande compasso à espera do amor que brote entre tantos caminhos percorridos, Onde todos os sons se misturam em uma só estrofe, e uma pequenina palavra Amor!  Parabéns  pela sensibilidade destes lindos versos. Quando crescer quero escrever como você! Bom e abençoado fim de semana para você e sua família poeta  Casalberto Paduan Paduan!

 

Casalberto Paduan Paduan  Me inspirou o comentário e num breve momento de alegria devolvi-o a dona dele que há muito merece um lugar nos livros. E o reconhecimento de uma grande mestra e maestrina da poesia. Em cima do comentário devolvi o presente com carinho.

 

                                     

 

 

                                       UM PRESENTE COM CARINHO



Resposta perfeita do seu comentário.
Com música e partitura certa.
Onde a luz acende em cenário.
Num ritual de festa. Que desperta.

Um grande compasso.
A espera de um amor, que brote.
Pelos caminhos. E num grande laço.
Se enlace! E às origens volte.

Onde os sons, se misturam.
Numa só estrofe a pequena palavra amor.
Que coração e sentidos murmuram.
Num afago de sensibilidade e calor.

Assim dedico estes versos.
A poetisa que nós amamos.
Eu! É que quero, escrever como você.
Amiga e poetisa! Ana Ramos.

 

                                        Com grande apreço Carlos Alberto Paduan

 

 Ana Ramos  O mundo poético é magico. Grata poeta e amigo  Casalberto Paduan Paduan  pelo carinho das linhas dedicadas a mim em teus versos! Uma feliz semana para você e Família!