Pelas terras empoeiradas.
Do meu sertão quente
Toca um violão e uma viola.
Com notas estridentes.
O som se orquestra se mistura!
Ao canto do assum! Que na altura
Voa dando nota a partitura.
Na curva do rio o regato abaixo da ponte.
E o elegante murmúrio da fonte.
Formam com beleza
Uma orquestra da natureza.
As árvores balançando
Com a força do vento
Batendo galho em galho
Fazendo um chocalho
De acompanhamento.
O vento uiva como violino
E vai remexendo a poeira.
O pó levanta, pousando na ribanceira.
Fazendo a vida mudar de lugar.
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