11/04/2019

A CASA DE VARANDA

 

A casa de varanda!

Tinha a impressão dela sorrir.

Toda em madeira branca.

Na varanda! Rosas a abrir.

 

Ritinha! Eu à via na janela.

Com flores brancas, ora amarelas.

Escondido e sentado, num tronco

Caído e deitado, que fazia de banco!

Espiava embevecido minha amada.

Com seu sorriso branco.

 

As vezes o piano tocava na sala.

Para mim! Era dia de festa

Doce seresta. Um dia de gala.

Do meu esconderijo eu marcava o compasso.

Com os dedos tocando meu braço.

Cantando uma canção.

Fazendo dupla com meu coração.

 

E a casa de varanda, toda branca

para mim sorrindo!

Me convidando. Para entrar!

 E a Ritinha namorar.

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