A casa de varanda!
Tinha a impressão dela sorrir.
Toda em madeira branca.
Na varanda! Rosas a abrir.
Ritinha! Eu à via na janela.
Com flores brancas, ora amarelas.
Escondido e sentado, num tronco
Caído e deitado, que fazia de banco!
Espiava embevecido minha amada.
Com seu sorriso branco.
As vezes o piano tocava na sala.
Para mim! Era dia de festa
Doce seresta. Um dia de gala.
Do meu esconderijo eu marcava o compasso.
Com os dedos tocando meu braço.
Cantando uma canção.
Fazendo dupla com meu coração.
E a casa de varanda, toda branca
para mim sorrindo!
Me convidando. Para entrar!
E a Ritinha namorar.
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