AMOR UMA PALAVRA PARA AMAR
Amava demais. Quando estava longe da
namorada sentia-se perdido. Conversavam por celular notebook e outros meios de
comunicação. Porém sentia-se muitas vezes inseguro. Por vários motivos.
Amava demais e deixava isso à mostra para
a namorada. Ela uma senhora muito segura de si. Bonita com um bom corpo e onde
quer que fosse sempre um sorriso estampado no rosto.
Apesar da idade era uma mulher vistosa.
Muito serelepe e agitada. Não se deixava abater onde a situação muitas vezes
era sufocante.
Assim viviam para cá e para lá. Volta e
meia brigavam e se separavam. Coisa que não durava quinze dias. Estavam juntos
novamente. Não há de se negar não conseguiam ter vidas separadas. Não conseguiam
ficar mais de meia hora sem pensar um no outro. A diferença dos dois é que
Domitila amava |Eduardo, mas de uma maneira prática. Fazendo dele vezes um gato
manso que tomava uma sapatada, mas logo estava ali do lado dela novamente.
Então ela se sentia a dona do barraco.
Já Eduardo um cara romântico e muito
sensível. O oposto da amada. Às vezes uma palavra dele que ela não gostava.
Castigava o cara. E na distância que separava os dois ele sofria.
Dizia que ia sair e não saia. Dizia que
ia fazer isso e aquilo e não fazia. Tudo isso para ela era como uma autodefesa.
Para deixar o pobre e apaixonado amado sempre inseguro e a mercê do seu amor.
|Porém Eduardo esta se aborrecendo. Não
entende esse amor de Domitila. Ora lhe quer hora não quer. Ora briga e dai há
meia hora está tudo bem. Ela é bem briguenta e mandona. Inseguro o velho senhor
Eduardo acha que nunca vai conseguir se entender com Domitila e sofre muito por
isso.
Por vezes chora e já pensou em até tirar a
vida. Matar-se! Tamanho é o amor que ele sente pela amada. Quando jovem viu sua
amiga Mercedes suicidar-se se jogando na frente de um trem. Por ser apaixonada
pelo cunhado marido de sua irmã. Viu seu colega de futebol Américo se enforcar
com um lençol por amor a namorada que não o queria.
Já pensou algumas vezes nessa
possibilidade, Mas sem coragem para fazê-lo não quer tornar-se um crápula e
covarde. De que adianta ria tirar a vida e deixar Domitila solta para o mundo,
Agora pensando seriamente vê possibilidades de ter outra namorada. Uma que não
o faça sofrer. Uma mulher mais calma e tranquila. Que lhe dê um pouco mais de
confiança para o futuro.
Chega de chorar pelos cantos, chega de
implorar amor que não foi feito para sofrer. Chega de mostrar suas fraquezas.
Chega de pensar que Domitila é a única mulher do mundo. Parece um amor de duas
almas que se atraem, porém quando brigam seus corpos físicos padecem. Apesar de
não demonstrar a fraqueza Domitila também sofre pela falta de Eduardo. E assim
vão vivendo e sofrendo de amor. Será que um dia realmente vão entender. Não sei
acho que eles ainda não se deram conta do significado da palavra AMOR.
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